domingo, 26 de junho de 2022

























Neste domingo, dia 3, o MOUVA vai ser palco de uma edição muito colorida em torno das Marchas da ADREP. Das 10 às 17 horas, trajes, arcos, tecidos, fotografias, letras e cassetes de várias edições serão expostos na Praça de São Pedro. Um desfile simbólico e imprevisível está marcado para as 16 horas.


Num ano em que não há arraial na Palhaça, os Amigos do MOUVA (coorganizadores com a Junta Freguesia da Palhaça deste certame) querem construir “um arco entre o passado e o futuro” com a comunidade, “ao lembrar uma história muito rica e a incentivar os palhacenses, de hoje e de ontem, a fazer do regresso das Marchas da ADREP, em 2023, um grande acontecimento”. A organização tem o apoio nesta edição da ADREP, que disponibilizou para uma exposição colaborativa vários arcos, entre eles miniaturas de vários monumentos ou edifícios simbólicos da freguesia. 


Um programa cheio de cor, memórias e vida

O ponto alto desta edição pode vir a ser um desfile de uma Marcha Espontânea da Palhaça,  e para que tal aconteça a organização lança um repto: “Estão convidados a participar na Marcha Espontânea da Palhaça que sairá do largo da antiga Escola Primária em direção à Praça de São Pedro. Se tiverem um traje por casa e muita vontade de marchar e divertirem-se, apareçam” no largo das escolas. “Se não tiverem, peçam a familiares ou amigos”, apelam os Amigos do MOUVA. A surpresa será preparada aí, a partir das 15 horas, para ser revelada pelas 16 horas na Praça de São Pedro num “desfile meramente simbólico”. A organização lembra ainda que haverá um lugar para os marchantes se vestirem.  

Antigos participantes poderão também contribuir para uma exposição retrospectiva das Marchas da ADREP, fazendo chegar até domingo, à Junta de Freguesia da Palhaça e aos elementos dos Amigos do MOUVA, trajes ou outros elementos alusivos a edições anteriores.

quinta-feira, 2 de junho de 2022

MOUVA celebra a Infância com mercado e animação no domingo

 



 







O Mercado de Objetos Usados, Víveres e Artesanato está de volta à Praça de São Pedro, na Palhaça, domingo, entre as 10 e as 17h. O tema em destaque nesta terceira edição é a Infância, de hoje e de ontem. As atividades, para todos os gostos e feitios, são todas gratuitas.

 

Não se espante se na manhã deste domingo, dia 5 de junho, passar pelo centro da Palhaça e der de caras com um excêntrico casal, aperaltado e nas alturas. São os Gigantones do grupo “São Bernardo a Cantar” que, acompanhados de um combo de percussão, prometem animar os "mouvenses" com ritmo, muita cor, interacção e boa disposição (10h30-12h30).

O arranque deste mercado mensal – onde se pode comprar fruta e legumes frescos, plantas, peças de artesanato (algumas a serem feitas ao vivo) e livros, discos e roupa em segunda mão em bom estado, participar em atividades lúdicas e trocar umas palavras com amigos que não vê desde o início da pandemia – está marcado para as 10 da manhã, hora a que também se pode assistir ou participar (se tiver de 4 a 14 anos) numa aula aberta das meninas e adolescentes da secção de Ginástica Rítmica da ADREP.

Outro dos pontos de interesse deste “Fungagá da Criançada” – a expressão é da organização, os Amigos do MOUVA e a Junta de Freguesia da Palhaça – será a possibilidade de experimentar ou recordar alguns jogos de infâncias mais distantes como o pião, a corrida de sacos, a petanca, o saltar à corda ou a macaca.

E porque a criatividade e a aprendizagem informal são valores muito queridos e inerentes ao MOUVA, haverá várias oficinas de saberes para pôr as mãos na… lã e nas meias. Na Praça, neste dia, pode aprender a fazer mandalas com a artesã Anabela Macedo (11h), dar uma segunda vida a uma meia e transformá-la numa luva-fantoche com a Carmen Hernández (14h30), ou ficar mais alto por um momento como Gigantone, aprender a acertar o ritmo e a desfilar pela praça e arredores tocando um bombo ou uma tarola (11h30).

À tarde a dupla de escritoras Cayetana Praga (venezuelana) e Tereza Bonito (portuguesa) vão conduzir com as suas vozes magnéticas a “Hora do Conto”, com histórias da sua autoria e de outros em dois idiomas (15h30). E se algumas crianças se chegarem à frente, haverá um “Microfone Aberto” para revelarem à comunidade os seus talentos à frente do Coreto (16h15). A propósito, os Amigos do MOUVA lançam um repto: “Criança, prepara uma piada, uma canção, uma dança, um truque de mágica. Tens um minuto e meio para nos surpreenderes”. Aos adultos, sugere: “Vamos recordar as nossas infâncias e soltar a criança que temos adormecida dentro de nós?”.

Durante todo o dia, pode visitar ainda no interior do Coreto a exposição “A minha Mãe e eu”, da fotógrafa Daniela Vidal, resultado de uma sessão intimista com mães e filhos na edição do Dia das Mães.

Como banda sonora desta celebração da Infância haverá “muitas memórias de desenhos animados que atravessaram várias gerações e nunca mais nos largaram”, remata a organização, convidando todos os leitores a aparecerem no domingo entre as 10h e as 17h na Praça de São Pedro, na Palhaça.