sábado, 21 de novembro de 2009

Achegas para a história da Palhaça

Igreja da Palhaça
Aguarela de Aida Viegas


Padre Manuel de Oliveira, «As duas Igrejas da Palhaça» (1)

Desde que aqui cheguei – nos primeiros dias de 1947 – até hoje, muitas vezes tenho ouvido contar uma história, que não julgo exacta: - que o lugar de Vila Nova, desta freguesia da Palhaça, conseguiu a igreja paroquial dentro dos seus limites, por ter vencido o lugar da Tojeira por um voto. Tinha aquele mais uma casa do que este.

Não concordo com esta história. É, no entanto, natural que, lá pelos meados do século dezassete, o aglomerado populacional, que daria margem no século dezanove à criação desta freguesia, se estendesse ao longo do caminho que de Águeda conduzia à feira da Palhaça, não tendo importância populacional nesse tempo os lugares do Arieiro e Albergue, que talvez nem sequer existissem.

O que é histórico é que, em data que desconhecemos, se construiu a capelinha de S. Pedro, no local onde hoje se encontra a actual igreja, sendo esta um produto de sucessivas transformações daquela.

Segundo lápide, que se pode ler na parede norte da capela-mor, em 1804 foi esta freguesia desanexada da Matriz de Soza. Uma vez criada a freguesia, surgiu o problema da igreja, pois as dimensões da capela de S. Pedro não serviam a paroquial E optou-se pelo mais fácil: - aumentar o corpo da capela, o que se realizou no ano de 1831. Porém, o problema não estava resolvido satisfatoriamente. A igreja continuava pequena. Em 1837 é lançada a primeira pedra para a continuação da actual capela-mór. E assim ficou a igreja da Palhaça até aos nossos dias, com excepção da torre, que, de velha, ruiu até aos alicerces em 1914, sendo a actual construída em 1917 a expensas da Junta de Freguesia.

Partindo duma capela feita com dimensões arquitectonicamente bem proporcionadas, chegou-se a uma igreja sem estética e sem comodidade, por mais reparações e melhoramentos que desde então se lhe tenham feito. Temos uma igreja tão desproporcional, que para seis metros e vinte centímetros de largura há um comprimento de vinte e oito metros.

Interior da Igreja Velha (Altares)
Edições ADREP

Entretanto, a divisão matricial das freguesias levava os limites da Paróquia de Oiã até às portas de Vila Nova, a cerca de quinhentos metros da sua igreja. A freguesia forçadamente cresce para poente, aparecendo os lugares do Arieiro e Albergue e cobrindo-se de casas a rua que une a igreja ao Largo de S. Pedro, o centro da freguesia. E, em fins do século passado, volta a pôr-se o problema da igreja, que se reconhece não estar localizada e não ter condições decentes para a boa celebração dos actos do culto. E o problema toma tal acuidade – segundo informações colhidas – um dos antepassados da família Capão, do Arieiro, oferece assentamento e material suficiente para cobrir a nova igreja. Mercê de circunstâncias várias, este benemérito não consegue ver o seu sonho realizado e, reagindo, mandou construir, no Arieiro, em propriedade sua, a Capela de Nossa Senhora do Rosário, que enriquece com alfaias necessárias ao culto e mantém durante anos um capelão privativo, tendo alcançado da Santa Sé o privilégio de conservar permanentemente o Santíssimo no referido templo.

Somos informados que mais tarde um outro senhor, da família Martins, igualmente do Arieiro, - outra casa rica da freguesia – sentindo o mesmo problema da igreja, comprou o terreno e casas sitas no lado norte do cemitério, com o fim de as doar para assentamento da nova igreja. Mas o sonho não passou outra vez de sonho e o bom cristão morreu sem poder dar a sua terra à igreja.

Mas não se deixou de pensar na nova igreja. E assim, segundo documentos em nosso poder, em 1943 há uma sessão em que o pároco e mais povo deliberou dar novos passos para a dita construção. E ainda desta vez o sonho não passou de sonho...

E já no nosso tempo – 1947 – nova tentativa se fez, chegando uma comissão a consultar todos os chefes de família sobre o quantitativo que cada um podia dar. E mais uma vez o sonho não passou de sonho...

Desde então, tendo as autoridades locais ao tempo contra nós, abandonou-se totalmente o sonho da nova igreja, e lançou-se ombros à reforma completa da velha, para que nem tudo se perdesse. Até que, em Novembro de 1955, numa tarde de sol de inverno, recebemos a visita do Sr. Bispo Auxiliar da Diocese, que, juntamente com o Sr. Director da J. A. de Estradas, vinha estudar o corte do adro da velha igreja. Falando-se da nova, diz o Sr. Bispo: - Tente fazê-la; não gaste mais um centavo nesta. E, ao nosso desalento, pelas tentativas frustradas, responde o Sr. Director: - Tente mais uma vez...

E tentou-se... e esperamos vencer... e jurámos tornar realidade o sonho começado a sonhar há mais de sessenta anos! É longa a caminhada... é duro o calvário de preocupações... de desalentos... de noites mal dormidas... de incompreensões deste ou daquele que tinha obrigação de também carregar com a cruz. Mas Deus está connosco. A casa é d’Ele e para Ele. E a quase totalidade dos nossos paroquianos sente que este problema é o seu problema.

Dentro de poucos dias, a grande construção – a maior do concelho nos últimos anos – começará a surgir da terra – no centro da freguesia, pertinho dos nossos mortos, para melhor por eles rezarmos, a dois passos do coração da freguesia da Palhaça, que é o Largo de S. Pedro.

Que todos os Palhacenses, que amam a sua terra, ganhando o pão com o suor do seu rosto, cá, na América, no Brasil, na Venezuela, no Canadá ou na África, - que todos, de fé católica ou não, ajudem esta grande obra, que deve ser na Palhaça a obra do século XX.

De todos precisamos, pois o orçamento ronda os 1 800 contos.
Com todos conta a comissão e o vosso
PRIOR

(1) Jornal da Bairrada, Ano VII, n.º 165, 17.08.1957, pp. 1 e 4.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O «Bubok»

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terça-feira, 17 de novembro de 2009

O Direito Ao Casamento Civil

Do debate, hoje, no «Prós & Contras» ficam, entre outras:

Três questões:

Desde quando o alargar do acesso a um direito civil a mais cidadãos é roubá-lo a quem já o tem registado ou impô-lo a quem não quer dele usufruir?

Afinal, que temas devem ser ou não referendados e que temas devem ser votados na AR?

O conceito de família é simples, único, estanque, petrificado e eterno, ou complexo, plural, e em construção?


(Aos favoráveis ao referendo: com a possibilidade de o manifestar num programa eleitoral, de o debater publicamente ou influenciar o poder, porque não vieram à tona resultados práticos dessa militância antes das eleições?)


Uma perplexidade:


Afinal, fico a saber, pelo Ribeiro e Castro, que os afectos não entram na equação de um casamento. (Nos de conveniência, de facto, não)


Uma salva-de-palmas à diversidade:

Aos representantes das famílias - pais presentes - que mostraram que no seu conceito de família está subjacente o valor do respeito pelos filhos, independentemente da sua «orientação sexual», e da compreensão de que o casamento não é um privilégio ou uma impossibilidade, mas um direito

sábado, 14 de novembro de 2009

Diogo Carvalho ficou à frente de Phelps


Diogo Carvalho

Refere o Bairrada Digital:

"Ora aqui está uma boa notícia. O nadador português Diogo Carvalho, do Galitos de Aveiro, com raízes na Palhaça, estabeleceu hoje um novo recorde nacional absoluto dos 200 metros mariposa em piscina curta, no primeiro dia da Taça do Mundo de Berlim. Ficou mesmo à frente de Phelps.

De acordo como o i, Diogo Carvalho cumpriu a distância em 1.53,70 minutos, superando os 1.54,12 que lhe pertenciam desde Dezembro do ano transacto, e qualificou-se para a final, marcada para a tarde de hoje."

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Achegas para a história da Palhaça. Dr. Manuel Ferreira Rebolo, “Junta de Freguesia da Palhaça” (1)


Feira antiga (Foto: João Reis Anastácio - 1928)

“... É esta freguesia um agregado populacional constituído por seis lugares principais – Vila Nova, Palhaça, Roque, Rebolo, Arieiro e Albergue – e três outros de menor importância – Fonte do Bebe-e-Vai-te, Pedreira e Tojeira. Está situada no extremo Norte do concelho de Oliveira do Bairro, a que pertence, e confina com os concelhos de Aveiro e Vagos. Primitivamente, este agregado populacional fez parte da freguesia e concelho de Soza, da qual foi desmembrado em 1804, data em que foi criada a freguesia da Palhaça, e data também em que ficou a pertencer ao concelho de Oliveira do Bairro.

Em 1869, como corressem rumores insistentes que ia ser extinto o concelho de Oliveira do Bairro, o que efectivamente sucedeu em 21-11-1895, reuniu o povo desta freguesia conjuntamente com a Junta, ficando resolvido pedir a Sua Majestade que esta freguesia fosse anexada ao concelho de Aveiro, o que realmente sucedeu, em 4-12-1872. Esta freguesia pertenceu ao concelho de Aveiro até 13-1-1898, data em que foi restaurado o concelho de Oliveira do Bairro. Pertenceu esta freguesia à Comarca de Anadia até 4-12-1872, passando nesta data para a Comarca de Aveiro, a que ainda hoje pertence.

Diz a tradição que, já na segunda metade do século XVIII, este agregado populacional lançou a ideia da sua emancipação da freguesia mãe – Soza – sendo o óbice principal para esse fim, por parte dos poderes constituídos, a ausência de rendimentos para a sustentação do Culto. E foi assim que um benemérito desta freguesia, Manuel de Oliveira, e sua esposa legaram todos os seus bens à corporação de S. Pedro, erecta no lugar de Vila Nova com o encargo da manutenção das despesas do Culto, inclusivamente com a obrigatoriedade de todos os anos fazer a festa ao Orago da freguesia – S. Pedro. Foi esta corporação que há mais de cem anos criou e explorou o mercado mensal no dia 29 de cada mês.
Dia de festa e procissão
(Foto: João Reis Anastácio - 1928)


A Junta de Freguesia de então, como não tinha outros rendimentos, a não ser os resultantes dos covatos, colectava a confraria de S. Pedro nas importâncias disponíveis por aquela para a manutenção do Culto e isto ao abrigo do artigo 324 do Código Administrativo então em vigor.

Em Janeiro de 1871, foi superiormente extinta a Confraria de S. Pedro por ilegal, sendo a Junta de Freguesia incumbida superiormente de administrar todos os rendimentos da dita Confraria e com os mesmos encargos que àquela tinham sido legados pelo testamento. Em 1869 começou a funcionar a primeira Escola Primária nesta freguesia, sendo o seu primeiro Professor o Reverendo Joaquim Rodrigues de Seabra. Em 1885 foi construído pela Junta o cemitério desta freguesia. Em 12 de Janeiro foi criada a primeira feira dos 12 e foi nesta mesma data que os dois mercados, 12 e 29, começaram a ser frequentados tanto por gado suíno como bovino.

Em 1912, a comissão concelhia de administração dos bens da igreja, e por ordem da comissão central da Lei de Separação, pretendeu apoderar-se dos bens e rendimentos que a Junta nessa data possuía e administrava. A Junta protestou contra esta usurpação e por despacho de Sua Excelência o Ministro da Justiça, como consta do ofício emanado daquele Ministério de 29 de Novembro de 1912 (Parecer n.º 690, sob o n.º 3346) foi esta Junta confirmada na posse dos citados bens e administração de todos os seus rendimentos.

Em 1914, como o terreno então existente para os mercados já era deficiente, a Junta comprou uma parcela de terreno contígua à feira dos cereais. Em 1916, em virtude do desmoronamento da torre da actual igreja, a Junta comprou um pedaço de terreno para o adro e procedeu à reconstrução da dita torre. Em 1919, como o cemitério se tornasse pequeno em virtude do aumento crescente da população da freguesia, a Junta procedeu ao seu primeiro alargamento.

Com o advento da Revolução Nacional (1926), não ficou esta freguesia insensível à onda de melhoramentos que, de então para cá, têm coberto Portugal de lés a lés e assim, em 1928, comprou a Junta o terreno onde hoje se encontram edificadas as Escolas Primárias, o edifício dos Correios e telégrafos e a sua Sede.

Antigo edifício da Junta de Freguesia
(Edição: Museu S. Pedro - Palhaça)

Apesar de a Junta de então pretender, primeiro, construir o edifício das Escolas, teve de dar prioridade à construção do edifício dos Correios, pois que esses serviços funcionavam em casa arrendada e nas piores condições e a Direcção Geral dos Correios e Telégrafos exigiu que para a manutenção daqueles serviços na freguesa fosse aqui construído um edifício próprio, o que a Junta fez em 1929. Em 1930 deu, porém, início à construção, que se prolongou por três anos, devido à sumptuosidade do edifício das Escolas, com todas as suas dependências, que ficou sendo, naquele tempo e para o efeito, o melhor Edifício Escolar do Concelho e um dos melhores do distrito.

Prosseguindo na sua obra de melhoramentos e saneamento da freguesia e, como tanto a feira do gado suíno como a do gado bovino se realizavam no centro da povoação, comprou, em 1933, a Junta terreno em local próprio para a feira do gado suíno e em 1936 para a feira do gado bovino.

Em 1934 procedeu a Junta à captação de águas e construção de lavadouros, com seu respectivo coberto de zinco da fonte da Palhaça. Em 1935 e 36, comprou a Junta terreno para s coradouros da fonte dos Carregais procedendo também à captação de águas e à construção de lavadouros com o seu respectivo coberto de zinco. Ainda em 1935 e 36, para evitar as curvas e contra-curvas existentes na desembocadura da estrada do Rebolo, procedeu a Junta à compra de terreno para uma nova estrada e ao seu respectivo empedramento.

Rua do Rebolo

Em 1936 procede ainda a Junta à compra de terreno para o segundo alargamento do cemitério, tendo este alargamento sido feito para Nascente do cemitério primitivo, pois que o primeiro alargamento foi para Poente.

Em 1937, com o auxílio da Câmara Municipal, procede a Junta à electrificação da freguesia, construindo por sua conta a cabine e fornecendo todos os postes, posteletes e consolas e a mão de obra de todo o pessoal auxiliar para a mesma electrificação.

Em 1938 e 39 procede à construção da fonte e lavadouros do Albergue e à construção dos muros e terraplanagem do cemitério novo, ficando este concluído em Dezembro de 1940. Em 1941 constrói a Junta a sua Sede. Em 1942 e 43 procede à cobertura dos lavadouros do Albergue e à construção dos lavadouros de Vila Nova, do Bebe-e-Vai-te, com as suas respectivas coberturas.

Fonte do Bebe-e-Vai-te

Em 1947 faz a reconstrução a maquedame dum troço da estrada da Pedreira e compra em Vila Nova um edifício para nele instalar o Pároco da freguesia, em virtude da dificuldade que existia de se conseguir, por arrendamento, casa apropriada para aquele fim. Em 1948, em comparticipação com a Câmara Municipal, procede à reconstrução da estrada do Arieiro à Azurveira. Em 1948, 49 e 50 subsidia a Igreja para a construção dum salão Paroquial e de vários outros melhoramentos e reparações na mesma.

Como as barracas existentes na feira se tornassem inestéticas e parte delas ameaçasse ruir, despendendo a Junta todos os anos uma verba considerável na sua reparação, desde há muito que se impunha a sua demolição, o que se fez em 1949. Neste mesmo ano foi construído pela Junta no largo da Feira um coreto, tendo subjacente quatro compartimentos e suprajacente um depósito de água que abastece três fontenários, encimado este depósito por uma estátua ao Padroeiro da freguesia, S. Pedro. Anexo a este “Monumento” foi construído um poço que alimenta aquele depósito de água. Em 1953 constrói a Junta uma fonte na Chousa com os seus respectivos lavadouros.

Coreto (Ano de construção: 1949)
Fotografia: Telmo Pereira (Blogue: Fotos da Palhaça)


Como depois do alargamento do cemitério a capela antiga nele existente ficasse em local inestético, constrói a Junta em 1954-55 uma nova Capela e procede ao ajardinamento da parte do mesmo cemitério destinado à construção de capelas particulares, montando também uma rede de canalização em todo o cemitério, não só para rega do mesmo como para limpeza das campas.
Capela no interior do cemitério
(Construção: 1954-55)

Em 1955 procede à arborização do Largo da Feira, pois que aquele local, depois do desaparecimento das barracas, ficou com um aspecto árido. Neste mesmo ano procede à grande reparação na residência Paroquial. Em 1956 constrói a betuminoso a estrada ao Sul do Largo da Feira e dá um novo aspecto a este Largo, não só rodeando-o com um lancil de cimento, como ainda orientando as barracas móveis nos dias de feira no sentido Norte-Sul”.

(1) Dr. Manuel Ferreira Rebolo, "Junta de Freguesia da Palhaça", Jornal da Bairrada, Ano VII, n.º 165, 17.08.1957
(2) A primeira feira dos 12 foi criada em Janeiro de 1903. Ver O Nauta, 18.01.1906

domingo, 8 de novembro de 2009

"Tanto quanto sei, imediatamente"


Na conferência de imprensa convocada pelo porta-voz do SED, Günter Schabowski, que pode ler (aqui), deu a “notícia” ao mundo, de uma forma acidental, e fez cair o muro que dividia Berlim e a Alemanha, levando milhares de pessoas até aos postos fronteiriços e a uma noite de mudar vidas.
Depois da pegunta saiu a resposta: "Tanto quanto sei, imediatamente". "Abriu-se" o muro!