sábado, 19 de novembro de 2011

NUMA PARÓQUIA PERTO DE SI A 25 DE MARÇO DE 2012

Do mistério da cruz à mobilização de uma comunidade

Na freguesia da Palhaça, ao longo dos próximos cinco meses, vai ser desenvolvido um projecto paroquial que irá culminar, no próximo ano, na encenação da “Paixão de Cristo” a 25 de Março.


No primeiro encontro de apresentação do projecto, que contou com a participação de mais de 40 pessoas, no dia 12 de Novembro, foram apresentadas as grandes linhas estratégicas bem como o cronograma do desafio. A ideia da encenação, de um dos mais importantes episódios da vida de Cristo, nasceu num grupo de catequese da paróquia.

O projecto “Paixão de Cristo - Do mistério da cruz à mobilização de uma comunidade” tem como principais objectivos: mobilizar a comunidade paroquial em torno da vivência do evangelho e da acção evangelizadora; produzir e realizar um espectáculo com fins beneméritos, que possa ser uma feliz contribuição para as obras do Espaço Vida; desenvolver um projecto cultural intergeracional em igreja.

 + informações | Rosa Maria Catarina Pereira, Padre José Augusto

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

HÁ LENDAS & LUZES NA PRAÇA DO MOUVA+NOITE 2011

No próximo sábado, entre as 14h00 e as 24h00, a Praça de S. Pedro acolhe a última edição, numa versão ainda mais especial, do Mercado de Objectos Usados, Víveres e Artesanato (MOUVA). Esta segunda edição do MOUVA+Noite tem como pano de fundo algumas lendas da região e explora as potencialidades de uma tarde de sábado que se prolonga noite fora com uma série de propostas culturais e recreativas para toda a família.

PROGRAMA MOUVA+NOITE

O cardápio do MOUVA+Noite 2011 propõe uma viagem pelas quatro “estações –instalações”com a apresentação das lendas de Nª Sr.ª de Vagos, Lenda de São Lourenço de Bustos, Lenda da Sta Joana e a Lenda local da “Fonte do Bebe-e-Vai-te”. O programa entra coreto adentro com a exposição “Stalker - O Passado alcança o Futuro”, mais uma mostra fotográfica de Luis Ventura;  durante a tarde ainda espaço para o workshop "Alfineteiro - dá vida nova à tampinha" pelas mãos da Trapos e Trapalhadas; na relva uma sessão de ginástica promete por todos a mexer e as habituais actividades para a miudagem à hora do lanche (16h00). Pela Praça não faltarão jogos como matraquilhos, cartas e palavras cruzadas.

Ao longo de toda a tarde, e até bem perto do final do dia, como vem sendo hábito, poderá comprar nesta feira amiga dos bolsos e da reutilização: legumes e frutos da horta, ervas aromáticas, bijutaria artesanal, material decorativo, malas e chinelos em trapilho, livros, filmes e álbuns de música usados, roupa em segunda mão, bugigangas, jogos infantis, entre outros artigos.
A lista de produtos é garantida pelos vendedores – não profissionais, como dita o regulamento - inscritos nesta iniciativa gratuitamente. No bar, os visitantes poderão pedir um café, um bolo de chocolate ou sumo fresco para «deleite veraneante e troca de palavras, sorrisos e ideias.

MOUVA-SE PELA PRAÇA CONNOSCO. ELA É NOSSA E FICA CHEIA DE GRAÇA COM GENTE LÁ DENTRO. CABEMOS MUITOS & CONTAMOS COM TODOS.

Ainda se aceitam inscrições para VENDEDORES, por email ou no próprio dia.
+ INFORMAÇÕES | 918153609 palhacacivica@gmail.com

terça-feira, 28 de junho de 2011

Domingo há MOUVA



E ainda está no sofá?


É a última edição diurna do MOUVA – Mercado de Objectos Usados, Víveres e Artesanato deste ano. Este domingo, dia 3, na Praça de São Pedro, na Palhaça, uma das alternativas à praia passa por um mercado de materiais diversos, lazer e música a condizer, ginástica e alusões ao Dia Nacional do Vinho. Um evento para todas as gerações.


A organização do MOUVA, «uma trupe de jovens que tem como mote dinamizar culturalmente um espaço público central da Palhaça, contribuindo com soluções criativas para tempos de crise, como o comércio sustentável» adianta o que se pode comprar nesta feira amiga dos bolsos e da reutilização: Legumes e frutos da horta, ervas aromáticas, bijutaria artesanal, material decorativo, malas e chinelos em trapilho, livros, filmes e álbuns de música usados, roupa em segunda mão, bugigangas, jogos infantis, entre outros artigos.

A lista de produtos é garantida pelos vendedores – não profissionais, como dita o regulamento – inscritos nesta iniciativa gratuitamente. No bar, os visitantes poderão pedir um café, um bolo de chocolate ou sumo fresco para «deleite veraneante e troca de palavras, sorrisos e ideias».

O cardápio do MOUVA, «mais-que-um-mercado» na boca da organização, contempla ainda actividades culturais e desportivas: uma sessão de ginástica e uma arruada do Grupo de Bombos da ADREP a meio da manhã, actividades para a miudagem perto do meio-dia (A Hora do Conto e Canções que Movem e Comovem à guitarra) e jogos como matraquilhos, cartas e palavras cruzadas durante todo o dia.

Para o início da tarde está agendado o programa Ensaio Geral, com a presença de alunos de Academia de Vagos, sob a direcção artística do professor António Fardilha, que interpretarão peças de estilo clássico e ligeiro, um espectáculo antecedido por um mini-concerto de música pop, a piano e voz, pelas irmãs Gisela e Mariana Fardilha.

No Dia Nacional do Vinho, a organização do evento promete ainda aludir à efeméride «sem elegias nem diabolizações do suco do Deus Baco, com alguns projectos didácticos e divertidos em torno do tema, colocados à mesa, mas também em sítios insuspeitos». Nas colunas da praça, tanto se poderá ouvir «Vinho do Porto», de Carlos Paião, e «Lilac Wine», de Nina Simone, como alguma música pop/rock, soul/funk e músicas do mundo.

E que tal, em vez de uma pintura a óleo ou a tinta-da-china, experimentar uma pintura a vinho? Por que não descobrir quais e quantas regiões vitivinícolas existem em Portugal? «Troque estas perguntas por experiências no MOUVA, este domingo», apela a organização aos visitantes.

Uma edição especial deste certame está a ser preparada para dia 17 de Setembro. Será a segunda edição do MOUVA+Noite, uma versão mais alargada do evento, que explorará as potencialidades da noite e investirá mais na animação de rua e no audiovisual do que nas edições anteriores

sábado, 21 de maio de 2011

OLHARES SOBRE A MINHA TERRA VI

Fim de dia. Recolher a prole e tentar alongar os braços ao resto do dia no abraço. Vaguear com eles pelo final de dia na vila. Primeiro a visita aos avós, depois a guarnição do quintal vem connosco. O passeio continua por ruas, avenidas e vielas. Detemo-nos na rega das batatas, brincamos à adivinha das cores que o arco-íris dos chuveiros vai fazendo. Paramos na fonte, "aquela onde podemos subir ao telhado", a preferida do aventureiro, e fugimos das sombras no meio da erva crescida. Seguimos rotunda fora e apontamos as datas dos pelourinhos. Se há hora que me agrade nesta vila é esta, quando o campo recolhe e a cidade regressa. Neste instantes cruzam-se familiaridades.
Um poema para este Maio, antecipando o verão.


"O meu país sabe a amoras bravas no verão.
Ninguém ignora que não é grande,
nem inteligente, nem elegante o meu país,
mas tem esta voz doce de quem acorda cedo,
para cantar nas silvas.
Raramente falei do meu país, talvez nem goste dele
Mas quando um amigo me traz amoras bravas
os seus mros parecem-me brancos,
reparo que também no meu país o céu é azul."
Eugénio de Andrade, O outro nome da terra





Fotos@Palhaça Maio 2011 Catarina Pereira

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Fragmentos de Abril



Deixo que a palavra

tão incerta

teça


a liberdade a meio

deste Abril

para que a memória em Portugal não esqueça


tomando da flor

o cravo na matriz


teimando que a paixão

a tudo vença


dizendo não àquilo

que não quis


(Maria Teresa Horta)






"A tristeza da normalização democrática não são as eleições e os partidos, essa foi uma das razões dos cravos. A tristeza é que a sua imposição se fez expropriando a festa, a democracia que nascia nas ruas, nos empregos e dentro de cada família, dos seus direitos.

A tristeza da normalização não é a da vida ter mudado e termos chegado à sociedade de consumo. A tristeza é que a sua imposição se fez acentuando as raízes da desigualdade, coisificando as relações humanas, quebrando generosidade. A tristeza da nossa democracia é a dos seus limites e vulgaridades. Dito isto, não há razões para tristezas. O que se viveu valeu a pena. E o que vivemos é todo um programa de exigência. Democracia sem fim é o que aprendemos com Abril. Lá chegaremos, mesmo que hoje não saibamos como".


(Miguel Portas)



Falo-te de Abril

companheiro

deste mês em que as palavras

se enlaçaram de gestos

e transformaram a vida

em mais que esperança


falo-te da luta

companheiro

desta luta agora

dia a dia

e do trabalho e do suor

e dos campos que de ti floriram


falo-te companheiro

deste mês Abril

e da tua força

em que não há enganos


(leonor santa-rita)



terça-feira, 5 de abril de 2011

OLHARES SOBRE A MINHA TERRA V

Não me recordo ao certo da data, mas deverá ter sido entre 2005 e 2006...um passeio pela feira dos 29 onde registei em sépia e com máquina reflex. Gosto do tom, do grão, da manualidade por detrás de cada registo e lembro-me de me deter com calma, com precisão em cada click. Hoje tiramos centenas de fotos e escolhemos uma. Estas foram milimetricamente pensadas...e ainda guardam o sabor a regueifa, o cheiro enjoativo do peixe e a melodia do amolador de tesouras.  Lembro-me que a seguir choveu.

Fotos@Palhaça  Catarina Pereira

sábado, 19 de março de 2011

OLHARES SOBRE A MINHA TERRA IV

Sob a indiferença de S. Pedro no topo do coreto, permanecem estação após estação, o banco e a  magnólia, agora florida. Aos poucos a vila vai vestindo a Primavera que se inaugura por estes dias.
  


Fotos@Palhaça 2010/2011 Catarina Pereira

domingo, 13 de março de 2011

OLHARES SOBRE A MINHA TERRA III

Um olhar sobre a cor ou como gastar palavras passeando pelos tons dos olhares desta semana.
Como o VERDE musgo que a velhice pinta nas paredes de casa da avó ou a ciclovia TERRA novinha, acabadinha de pintar e inaugurar, que fica por (ab)usar.
A parede LILÁS, da esquina, da casa onde um cão vive e ladra sempre que passamos e a fonte onde tanques de água limpida aguardam bacias carregadas de roupa, que podem demorar, entretendo-se com os barcos ARCO-IRIS dos meninos que gostam de água fresca.



Fotos@Palhaça 2010/2011 Catarina Pereira

quinta-feira, 10 de março de 2011

UM PALHACENSE EM ISRAEL, UM PORTUGUÊS NO MUNDO

No próximo sábado, 12 de Março, no programa da RTP1, PORTUGUESES PELO MUNDO, às 21.15, um rosto que nos é familiar, Johnny Freire. Um jovem Sacerdote Católico Palhacense em Israel.

"Mês de Janeiro do ano de 2011, recebo um email um pouco estranho. Alguém da produção do programa “Portugueses pelo Mundo” pergunta-me se estou disponível para mostrar a cidade de Jerusalém para um dos programas da série. Não sendo um tipo dos media com alguma dificuldade disse que sim, também com o desejo de poder mostrar uma das cidades mais emblemáticas do mundo e na qual vivo desde 2008.  No dia marcado apareceu uma equipa formada por três pessoas: o Miguel que entrevistava, o Ricardo que filmava e a Cátia. O objectivo: mostrar a cidade de Jerusalém um pouco a partir das três grandes religiões monoteístas e de como expressavam a fé em Deus. Tudo filmado durante uma Sexta-Feira, dia sagrado para muçulmanos, na qual os Franciscanos lembram a Via Sacra e ao pôr-do-sol os judeus celebram o início do Shabat. Na prática foi uma coisa para três dias que aparecerá na televisão como se fosse um dia. Espero que sirva para aguçar o apetite a quem quiser fazer uma experiência Nesta cidade única no mundo."
Johnny Freire

Com ele vamos seguir pelo Monte das Oliveiras, pela Universidade, onde Jesus foi flagelado, e no terraço vai mostrar-nos a esplanada das mesquitas. Com este amigo, e em início de quaresma, fazemos a Via Sacra, que passa pelo mercado árabe. A viagem com este Palhacense em Israel termina no Muro das Lamentações à conversa com ortodoxos, onde se reza e dança.




OBRIGADA Johnny. SÁBADO TEREMOS UMA PALHAÇA ATENTA AO SEU PORTUGÊS.

quarta-feira, 9 de março de 2011

LIMPAR A NOSSA TERRA É LIMPAR PORTUGAL

Limpar Portugal acontece também na Palhaça com todos os voluntários que se inscrevam, online ou directamente na Junta de Freguesia, até ao próximo dia 19 de Março. Já no ano passado esta iniciativa nacional teve repercurssões na freguesia através do grupo local de voluntários que durante este sábado andou pela vila em limpeza de florestas, campos e locais identificados como lixeiras ou zonas onde indevidamente alguns continuam a depositar lixo e/ou resíduos. Este ano o LIMPAR PORTUGAL concentra-se, não nas lixeiras, mas sobretudo na limpeza de plásticos, vidros, cartão e metais, que continuam a ser deixados um pouco por todo o lado de forma indevida, facilmente separáveis e passíveis de serem reciclados.
JUNTE-SE AO GRUPO DA PALHAÇA. APROVEITE PARA CONHECER MELHOR A SUA TERRA. VAMOS AGIR, SENSIBILIZAR E EDUCAR OS NOSSOS FILHOS PARA VALORES COMO O CIVISMO E O RESPEITO PELO AMBIENTE .

sexta-feira, 4 de março de 2011

OLHARES SOBRE A MINHA TERRA II

Há uma Palhaça que nos interpela,
do portão às capelas,
onde crenças e promessas fazem senhoras acenderem velas.
Onde ao portão os homens penduram o que vão tirando das terras.
Aqui aprendi a sachar e a fugir de colmeias de abelhas,
cresci a ouvir homilias e a semear com elas ideias.

Fotos@Palhaça 2010/2011 Catarina Pereira

quarta-feira, 2 de março de 2011

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Diz-me com quem andas dir-te-ei quem és

Hugo Chávez aceita convite de José Sócrates e prepara visita a Portugal Aqui

Chavez apoia Kadhafi Aqui


Sócrates hoje na Líbia num encontro de alto nível de líderes de países do mediterrâneo Aqui

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Protesto Construtivo





















PROTESTO APARTIDÁRIO, LAICO E PACÍFICO.

Nós, desempregados, “quinhentoseuristas” e outros mal remunerados, escravos disfarçados, subcontratados, contratados a prazo, falsos trabalhadores independentes, trabalhadores intermitentes, estagiários, bolseiros, trabalhadores-estudantes, estudantes, mães, pais e filhos de Portugal. Protestamos:
- Pelo direito ao emprego! Pelo direito à educação!
- Pela... melhoria das condições de trabalho e o fim da precariedade!
- Pelo reconhecimento das qualificações, competência e experiência, espelhado em salários e contratos dignos!

Porque não queremos ser todos obrigados a emigrar, arrastando o país para uma maior crise económica e social!



Manifesto

Nós, desempregados, “quinhentoseuristas” e outros mal remunerados, escravos disfarçados, subcontratados, contratados a prazo, falsos trabalhadores independentes, trabalhadores intermitentes, estagiários, bolseiros, trabalhadores-estudantes, estudantes, mães, pais e filhos de Portugal.

Nós, que até agora compactuámos com esta condição, estamos aqui, hoje, para dar o nosso contributo no sentido de desencadear uma mudança qualitativa do país. Estamos aqui, hoje, porque não podemos continuar a aceitar a situação precária para a qual fomos arrastados. Estamos aqui, hoje, porque nos esforçamos diariamente para merecer um futuro digno, com estabilidade e segurança em todas as áreas da nossa vida.

Protestamos para que todos os responsáveis pela nossa actual situação de incerteza - políticos, empregadores e nós mesmos – actuem em conjunto para uma alteração rápida desta realidade, que se tornou insustentável.

Caso contrário:

a) Defrauda-se o presente, por não termos a oportunidade de concretizar o nosso potencial, bloqueando a melhoria das condições económicas e sociais do país. Desperdiçam-se as aspirações de toda uma geração, que não pode prosperar.

b) Insulta-se o passado, porque as gerações anteriores trabalharam pelo nosso acesso à educação, pela nossa segurança, pelos nossos direitos laborais e pela nossa liberdade. Desperdiçam-se décadas de esforço, investimento e dedicação.

c) Hipoteca-se o futuro, que se vislumbra sem educação de qualidade para todos e sem reformas justas para aqueles que trabalham toda a vida. Desperdiçam-se os recursos e competências que poderiam levar o país ao sucesso económico.

Somos a geração com o maior nível de formação na história do país. Por isso, não nos deixamos abater pelo cansaço, nem pela frustração, nem pela falta de perspectivas. Acreditamos que temos os recursos e as ferramentas para dar um futuro melhor a nós mesmos e a Portugal.

Não protestamos contra as outras gerações. Apenas não estamos, nem queremos estar à espera que os problemas se resolvam. Protestamos por uma solução e queremos ser parte dela.



PEDIMOS QUE TRAGAM UMA FOLHA A4 COM O VOSSO MOTIVO PARA ESTAREM PRESENTES E UMA PROPOSTA DE SOLUÇÃO.
AS FOLHAS SERÃO RECOLHIDAS E ENTREGUES NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA.


Este protesto pretende ser uma plataforma aberta para promover o debate cívico sobre o problema da precariedade em Portugal. Para sermos abertos a todos, independentemente das convicções pessoais de cada um, o movimento dissocia-se de quaisquer reivindicações que não as presentes no Manifesto, o único documento associado ao nosso Protesto. Apelamos a todos os cidadãos que se revejam no espírito do manifesto a juntarem-se a nós.

Solicita-se a quem esteja a planear ou a organizar um protesto similar que nos contacte. Estamos a centrar algumas informações, de maneira a simplificar os processos e para evitar confusões.

Fonte:
http://geracaoenrascada.wordpress.com/


Contactos:

geracaoarasca@gmail.com
geracaoarasca.porto@gmail.com

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

OLHARES SOBRE A MINHA TERRA

Há uma Palhaça que me entra pelos olhos.
É uma terra que insisto aldeia, porque a prefiro assim,
pequena e rústica como nos vejo.
Um lar a céu aberto, com sala acolhedora,
onde vou redescobrindo detalhes e familiaridade.
Tantas vezes a percorro com alguma nostalgia.







Fotos@Palhaça 2010/2011 Catarina Pereira

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

sábado, 12 de fevereiro de 2011

domingo, 2 de janeiro de 2011

Entrevista a Boaventura Sousa Santos ao «i»

«Mas Portugal não deixa de estar mais debilitado que outros países...

Portugal está em crise financeira por contágio. Porque é um elo fraco, porque é uma economia fraca, com problemas estruturais, mas não é a Portugal que os capitais financeiros querem atingir. Querem atingir Espanha e Itália. Só que não podem lá chegar sem ir por Portugal, pela Grécia e pela Irlanda. Os nossos comentadores dizem mal do Estado, das políticas sociais, mas depois dizem umas frases suaves sobre os mercados financeiros. Dizem que deviam ser mais regulados e que não deviam ganhar dinheiro com as apostas na bancarrota dos estados e que isso não é uma coisa muito ética. E ficam-se por aí. O que se passa é um crime contra a humanidade: apostar em títulos de dívida e fazer tudo para que esses títulos não sejam pagos, porque quanto mais bancarrota tiverem mais juros vão cobrar a curto prazo. Eles ganham com a falência dos estados. Jogam com elas porque são mundiais e não há nenhum governo mundial para os regular». (in i)

Vale a pena ler a entrevista na íntegra aqui.