Perguntei-lhes onde ficava, afinal, a campa da campanha eleitoral.
Tinha flores no regaço para lá levar,
E uma leve esperança de avistar uma democratix fénix.
«As previsões do Banco das Urnas de Portugal dizem que não acaba tão cedo», cantam, em uníssono, os jornalistas.
O que é uma campanha eleitoral, senão uma apanha de postos?
Tudo a postos? A maratona vai prosseguir:
«toma, toma, leva, leva, apanha, apanha»?
Beijo aqui, puxão de cabelo e abraço ali.
A Europa? Mal a ouvi.
Lá ao fundo, um acampamento junto às urnas.
São os carreiristas partidaristas devotos.
Para a contagem de votos.
Gritam:
«São números, senhores, sois números...»
(Oops, fugiu-lhes, à boca das urnas, a boca para a verdade)
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