Plataforma de informação e discussão democrática acerca de questões sociais, culturais e políticas, respeitantes aos palhacenses & CA ( aos níveis local, regional, nacional e internacional, numa era repleta de desafios). Proposta: uma sociedade civil mais desperta para os seus direitos e deveres; uma vila mais solidária e dinâmica.
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Estou expectante quanto ao resultado das investigações em torno de individualidades como o Bush (feito presidente por dinastia, não por provas dadas), e indivíduos como o Dick Cheney e o Rumsfeld, a propósito dos mandatos de tortura (ou da conivência silenciosa), aplicada em interrogatórios medievais em Guantánamo. Provavelmente, a impunidade vai imperar e meio mundo vai esquecer os lamentáveis «episódios» bushianos (Iraque, Afeganisão, Guantánamo, etc, tec). Prevejo que a impopularidade do senhor Bush vá inclusive ser lembrada por alguns cínicos ou esquecidos como um «palhao», um mero «fait-divers» ou uma nota de rodapé da História.
Enquanto isso, punem-se seres humanos inocentes e outras menos inocentes mas que erraram por muito menos (muitas vezes por desespero), ainda existe pena de morte (inclusive em alguns estados norte-americanos), prisão perpétua, povos a morrerem de fome, e de guerra, e de epidemias, e refugiados... E políticos perigosos como Mugabe, o líder da Coreia do Norte e banqueiros fraudulentos continuam no activo, como nada se passasse.
Para já, deposito a pouca esperança que me resta em Obama, que me parece mais conciliador e mais inclusivo (sonha, como Luther King; teve um bispo homossexual a conduzir as orações da cerimónia oficial da tomada de posse; fez um milionário pagar viagens a sem-abrigos para o verem hoje)...
Se tudo isto é uma ilusão, logo veremos - eu sinto que, pelo menos, se respira melhor no mundo. Não conto com um Super-Herói (mas com um bom ouvinte e menos imperialista do que o seu sucessor). Essa figura, a do Super-Herói, é dos contos...
2 comentários:
Estou expectante quanto ao resultado das investigações em torno de individualidades como o Bush (feito presidente por dinastia, não por provas dadas), e indivíduos como o Dick Cheney e o Rumsfeld, a propósito dos mandatos de tortura (ou da conivência silenciosa), aplicada em interrogatórios medievais em Guantánamo. Provavelmente, a impunidade vai imperar e meio mundo vai esquecer os lamentáveis «episódios» bushianos (Iraque, Afeganisão, Guantánamo, etc, tec). Prevejo que a impopularidade do senhor Bush vá inclusive ser lembrada por alguns cínicos ou esquecidos como um «palhao», um mero «fait-divers» ou uma nota de rodapé da História.
Enquanto isso, punem-se seres humanos inocentes e outras menos inocentes mas que erraram por muito menos (muitas vezes por desespero), ainda existe pena de morte (inclusive em alguns estados norte-americanos), prisão perpétua, povos a morrerem de fome, e de guerra, e de epidemias, e refugiados... E políticos perigosos como Mugabe, o líder da Coreia do Norte e banqueiros fraudulentos continuam no activo, como nada se passasse.
Para já, deposito a pouca esperança que me resta em Obama, que me parece mais conciliador e mais inclusivo (sonha, como Luther King; teve um bispo homossexual a conduzir as orações da cerimónia oficial da tomada de posse; fez um milionário pagar viagens a sem-abrigos para o verem hoje)...
Se tudo isto é uma ilusão, logo veremos - eu sinto que, pelo menos, se respira melhor no mundo. Não conto com um Super-Herói (mas com um bom ouvinte e menos imperialista do que o seu sucessor). Essa figura, a do Super-Herói, é dos contos...
ERRATA: ler «mandado», em vez de «mandato»; «uma coisa de palhaço triste», em vez de «palhao»; e «antecessor», em vez de «sucessor».
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