Plataforma de informação e discussão democrática acerca de questões sociais, culturais e políticas, respeitantes aos palhacenses & CA ( aos níveis local, regional, nacional e internacional, numa era repleta de desafios). Proposta: uma sociedade civil mais desperta para os seus direitos e deveres; uma vila mais solidária e dinâmica.
Mail: palhacacivica@gmail.com (pedir senha para aceder)
Por acaso, também tenho esse hábito e muitas são as vezes que sou questionado pela Sandra. "Afinal vivemos onde? Oiã?"...Velhos hábitos Sérgio Pelicano
Também digo, aos sábados, quando deixo a casa em Vila Nova para ir comprar os jornais: "Vou à Palhaça!". Eis o poder de atracção do centro, que assumimos de forma pacífica na sua relação com as periferias (os outros lugares da freguesia). É um facto: interiorizámos a ideia de que a Palhaça tem um centro, que se nos "impõe" de forma não coerciva. É um lugar de comércio por excelência, onde se tomam as decisões importantes para a Palhaça. Daí a sua força centrípeta, o seu reconhecido poder de atracção.
Alguns colegas/amigos de - na altura - aldeias limitrofes nunca entenderam o significado de «ir à Palhaça», sendo eu, para eles, supostamente da aldeia da Palhaça (eu lá dizia que era do Areeiro... mas ignoravam-no). No fundo, eu referia-me à deslocação entre o lugar Areeiro e o lugar/centro Palhaça. Talvez, para eles, não houvesse tantas «fronteiras mentais» entre os lugares, nas aldeias onde eles moravam.
Quando era criança e adolescente do «suburbano» Areeiro, via a Palhaça-centro como a ida possível e gratuita à cidade dentro de uma aldeia. Lá comprava o «Blitz», lá via mais trânsito e agitação, lá cruzava-me com pessoas diferentes, lá havia restaurantes, a sede dos escuteiros e uma praça. Na altura, a minha perspectiva espacial era pequena, como eu...
Já de Oliveira do Bairro, sede de concelho, sempre me senti afastado (Identificação? Zero). Numa escala mais ampla, não emergiu nenhuma afectividade, nenhum interesse, nenhuma paixão... Apenas por Aveiro. Talvez OB (das instituições e não-institucional) nunca tenha feito um esforço para cativar, para atrair, para valer a pena uma viagem...
Já agora, sugiro-vos que avancem com uma pergunta para a próxima «sondagem»...
e vou para aqui ...
... digo: Vou à Palhaça!
5 comentários:
Por acaso, também tenho esse hábito e muitas são as vezes que sou questionado pela Sandra. "Afinal vivemos onde? Oiã?"...Velhos hábitos
Sérgio Pelicano
é mesmo!!! enquanto vivi no Paraíso também o fazia! :) as pessoas de fora estranham sempre!! :)
Também digo, aos sábados, quando deixo a casa em Vila Nova para ir comprar os jornais: "Vou à Palhaça!".
Eis o poder de atracção do centro, que assumimos de forma pacífica na sua relação com as periferias (os outros lugares da freguesia). É um facto: interiorizámos a ideia de que a Palhaça tem um centro, que se nos "impõe" de forma não coerciva. É um lugar de comércio por excelência, onde se tomam as decisões importantes para a Palhaça. Daí a sua força centrípeta, o seu reconhecido poder de atracção.
A PROPÓSITO OU A DESPROPÓSITO:
Alguns colegas/amigos de - na altura - aldeias limitrofes nunca entenderam o significado de «ir à Palhaça», sendo eu, para eles, supostamente da aldeia da Palhaça (eu lá dizia que era do Areeiro... mas ignoravam-no). No fundo, eu referia-me à deslocação entre o lugar Areeiro e o lugar/centro Palhaça. Talvez, para eles, não houvesse tantas «fronteiras mentais» entre os lugares, nas aldeias onde eles moravam.
Quando era criança e adolescente do «suburbano» Areeiro, via a Palhaça-centro como a ida possível e gratuita à cidade dentro de uma aldeia. Lá comprava o «Blitz», lá via mais trânsito e agitação, lá cruzava-me com pessoas diferentes, lá havia restaurantes, a sede dos escuteiros e uma praça. Na altura, a minha perspectiva espacial era pequena, como eu...
Já de Oliveira do Bairro, sede de concelho, sempre me senti afastado (Identificação? Zero). Numa escala mais ampla, não emergiu nenhuma afectividade, nenhum interesse, nenhuma paixão... Apenas por Aveiro. Talvez OB (das instituições e não-institucional) nunca tenha feito um esforço para cativar, para atrair, para valer a pena uma viagem...
Já agora, sugiro-vos que avancem com uma pergunta para a próxima «sondagem»...
Cumprimentos,
Tiago
Pelicano,
Aposto que quando vivias no largo também na "Praça" também dizias à Sandra: Vou à Palhaça!
Enviar um comentário