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terça-feira, 24 de março de 2009
Formas
Foto de Paulo Carvalho
Se a noite tivesse mãos. Poderia então rasgar-se por dentro. Alinhavar, tecer. Restaurar-se. Reformular-se. Que noite seria, depois?
Leveda, em todo o caso. Está lêveda.
Quem polvilha o fermento, quem o mistura com a massa?
Pão e jarra são um degrau acima do nada. Farinha e barro, um degrau abaixo. Pão e jarra, ambos cosidos com agulhas de fogo,
ambos cozidos às mãos do fogo.
Contornos talhados, carne que amadureceu.
Como as mãos vivas diante do forno.
Poema de Paulo Sarmento
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